As forças do CAPS: uma experiência cartográfica

Autores

  • Maria Cristina Campelo Lavrador Universidade Federal do Espírito Santo
  • Wallace de Lima Ribeiro Universidade Federal do Espírito Santo

Resumo

Este trabalho analisa os desafios contemporâneos do processo de desinstitucionalização da loucura na rede de relações de práticas sociais que envolvem um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) da Grande Vitória – Espírito Santo. Os CAPS surgem, a partir da Reforma Psiquiátrica, como estratégia inovadora de atenção à saúde. Eles são serviços substitutivos aos hospitais psiquiátricos que seguem a lógica manicomial. Para analisar suas práticas cotidianas, utilizamos a Cartografia como estratégia metodológica. Podemos acompanhar quais os modos de atenção psicossocial são engendrados e as linhas de força que atravessam o processo da Reforma Psiquiátrica em curso no Brasil. Verificou-se que há, de um lado, uma linha de força biomédica. Por outro lado, existe uma linha de força que opera por codificação através dos aparelhos de Estado. Entre ela, passa uma linha de fuga escrita no território que requer uma luta para a mudança cultural, o direito à diversidade e cidadania para o paciente psiquiátrico, enfim, é uma linha traçada na cidade. Palavras-chaves: Linhas de forças; Saúde mental; Reforma psiquiátrica.

Biografia do Autor

Maria Cristina Campelo Lavrador, Universidade Federal do Espírito Santo

Doutora em Psicologia pela Universidade Federal do Espírito Santo.

Wallace de Lima Ribeiro, Universidade Federal do Espírito Santo

Mestre em Psicologia Institucional pela Universidade Federal do Espírito Santo.

Publicado

2015-11-24

Como Citar

Lavrador, M. C. C., & Ribeiro, W. de L. (2015). As forças do CAPS: uma experiência cartográfica. Revista Psicologia E Saúde, 7(2). Recuperado de https://pssaucdb.emnuvens.com.br/pssa/article/view/434

Edição

Seção

Artigos