Vivências da prematuridade: a aceitação do filho real pressupõe a desconstrução do bebê imaginário?
DOI:
https://doi.org/10.20435/pssa.v7i1.408Resumo
A pesquisa visa compreender o vínculo afetivo mãe-bebê, considerando a situação de prematuridade. O estudo contou com a participação de quatro mães, que por alguma intercorrência na gravidez, tiveram seus filhos prematuros, sendo estes internados no CTI Neonatal do Hospital São Vicente de Paulo. Trata-se de um estudo compreensivo de caráter qualitativo. A coleta de dados se deu mediante uma entrevista semidirigida, e os relatos foram analisados através do método de Análise de Conteúdo. Através das verbalizações, pode-se concluir que a prematuridade tende a interferir na construção do vínculo mãe-bebê, pois a hospitalização de um filho prematuro desorganiza a dinâmica familiar. A aproximação e a construção do vínculo acontecem de forma gradual, condizente com o quadro clínico do bebê. Para que o vínculo se estabeleça satisfatoriamente, o apoio da equipe multiprofissional parece fundamental e, por isso, deve-se investir no aperfeiçoamento de profissionais para o cuidado humanizado. Palavras-chaves: CTI neonatal; Prematuridade; Vínculo.Downloads
Publicado
2015-06-23
Como Citar
Marchetti, D., & Moreira, M. C. (2015). Vivências da prematuridade: a aceitação do filho real pressupõe a desconstrução do bebê imaginário?. Revista Psicologia E Saúde, 7(1). https://doi.org/10.20435/pssa.v7i1.408
Edição
Seção
Relatos de pesquisa
Licença
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