Psychology in Primary Health Care: Possibilities for intervening in Health Promotion and Prevention

Authors

DOI:

https://doi.org/10.20435/pssa.v11i2.654

Keywords:

Psychology actions, family health, Support Center for Family Health, managerial dimension of work, matrix support

Abstract

This report describes interventions performed by a psychologist linked to a Multiprofessional Residency Program in Family Health Care, which were developed in a Basic Health Unit (UBS). This paper aims to analyze these interventions from the perspective of the Psychology contributions to collective health actions on the primary care level. These interventions were recorded and submitted to qualitative analysis. Attention was given to the managerial dimension of work when addressing the participation in planning and executing the matrix support, intersectoral articulations, community approaches and shared services. Thus, the professionals' practice knowledge was incorporated into the construction of health actions. The results indicate the strengthening of the regulatory capacity of workers and understanding the unique ways of life of users, as well as the enhancement of teamwork. It is concluded that the valorization of the workers' point of view on their work contributed to enhance the health promotion and prevention actions offer.

Author Biographies

Natália Batista Rosa, Universidade Norte do Paraná (UNOPAR)

Psicóloga pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Especialista em Saúde Coletiva e Saúde da Família pelo Centro Universitário Filadélfia (UniFil). Especialista em Saúde da Família – área de concentração em Psicologia – pelo Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família da Universidade Estadual de Londrina (UEL). Especializanda em Docência do Ensino Superior pela Universidade Norte do Paraná (Unopar) e em Acupuntura pela Associação Brasileira de Acupuntura (ABA). Atua como psicóloga clínica e como psicóloga integrante da equipe de tutores responsável pelo acompanhamento educacional dos discentes da graduação presencial na área de Saúde e Ciências Biológicas junto ao Núcleo de Ensino à Distância (NEAD) da Unopar (Kroton Educacional).

Ana Cláudia Barbosa da Silva-Roosli, Universidade Estadual de Londrina (UEL)

Doutora em Psicologia Social pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Brasil. Docente do Departamento de Psicologia Social e Institucional da Universidade Estadual de Londrina (UEL).

References

Amaral, M., Gonçalves, C., & Serpa, M. (2012). Psicologia comunitária e a saúde pública: Relato de experiência da prática Psi em uma Unidade de Saúde da Família. Psicologia: Ciência e Profissão, 32(2), 484-495. doi: 10.1590/S1414-98932012000200015

Andrade, A. N., & Araújo, M. D. (2003). Paradoxos das políticas públicas: Programa de saúde da família. In A. N. Andrade, & Z. A. Trindade (Orgs.), Psicologia e Saúde: Um campo em construção (pp. 73-87). São Paulo: Casa do Psicólogo.

Athayde, M. R. C., & Zambroni-de-Souza, P. (2015). Por uma ergopsicologia: uma caixa de ferramentas e pistas. In I. M. R. Taveira, A. C. Limongi-França, & M. C. Ferreira (Orgs.). Qualidade de vida no trabalho: Estudos e metodologias brasileiras (pp. 263-275). Curitiba: CRV.

Audi, C. A. F., Segall-Corrêa, A. M., Santiago, S. M., Andrade, M. G., & Pérez-Escamilla, R. (2008). Violência doméstica na gravidez: Prevalência e fatores associados. Revista Saúde Pública, 42(5) 877-885. doi: 10.1590/S0034-89102008005000041

Ayres, J. R. C. M., França Junior, I., Calazans, G. J., & Saletti Filho, H. C. (2003). O conceito de vulnerabilidade e as práticas de saúde: Novas perspectivas e desafios. In D. Czeresnia, & C. M. Freitas (Orgs.), Promoção da saúde: Conceitos, reflexões, tendências (pp. 117-139). Rio de Janeiro: Fiocruz.

Azevedo, N. S., & Kind, L. (2013). Psicologia nos Núcleos de Apoio à Saúde da Família em Belo Horizonte. Psicologia: Ciência e Profissão, 33(3), 520-535. doi: 10.1590/S1414-98932013000300002

Bock, A. M. B. (1999). A Psicologia a caminho do novo século: identidade profissional e compromisso social. Estudos de Psicologia, 4(2), 315-329. doi: 10.1590/S1413-294X1999000200008

Brasil. (2006). Ministério da Saúde. Portaria nº 648, de 28 de março de 2006. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da atenção básica para o Programa Saúde da Família (PSF) e o Programa Agentes Comunitários de Saúde (PACS). Diário Oficial da União, Brasília, DF.

Brasil. (2008). Ministério da Saúde. Portaria nº 154, de 25 de janeiro de 2008. Cria os Núcleos de Apoio à Saúde da Família – NASF. Diário Oficial da União, Brasília, DF.

Brasil. (2010). Ministério da Saúde. Diretrizes do NASF: Núcleo de Apoio a Saúde da Família. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica (Cadernos de Atenção Básica, n. 27). Brasília: Ministério da Saúde. Disponível em http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/cadernos_ab/abcad27.pdf

Brasil. (2011). Ministério da Saúde. Portaria nº 2.488, de 21 de outubro de 2011. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica (PNAB), estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica, para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS). Diário Oficial da União, Brasília-DF. Disponível em http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt2488_21_10_2011.html

Brasil. (2012). Secretaria de Educação Superior. Comissão Nacional de Residência Multiprofissional em Saúde (CNRMS). Resolução nº 2, de 13 de abril de 2012. Dispõe sobre Diretrizes Gerais para os Programas de Residência Multiprofissional e em Profissional de Saúde. Diário Oficial da União, Brasília, DF. Disponível em http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=15448-resol-cnrms-n2-13abril-2012&Itemid=30192

Brasil. (2014). Ministério da Saúde. Núcleo de Apoio à Saúde da Família – Volume 1: Ferramentas para a gestão e para o trabalho cotidiano. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica (Cadernos de Atenção Básica, n. 39). Brasília: Ministério da Saúde. Disponível em http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/nucleo_apoio_saude_familia_cab39.pdf

Campos, G. W. S., & Cunha, G. T. (2011). Apoio Matricial e Atenção Primária em Saúde. Saúde e Sociedade, 20(4), 961-970. doi: 10.1590/S0104-12902011000400013

Campos, G. W. S., & Domitti, A. C. (2007). Apoio matricial e equipe de referência: uma metodologia para gestão do trabalho interdisciplinar em saúde. Cadernos de Saúde Pública, 23(2), 399-407. doi: 10.1590/S0102-311X2007000200016

Campos, F. C. B., & Guarido, E. L. (2007). O psicólogo no SUS: Suas práticas e as necessidades de quem o procura. In M. J. P. Spink (Org.). A psicologia em diálogo com o SUS: Prática profissional e produção acadêmica (pp. 81-103). São Paulo: Casa do Psicólogo.

Caponi, S. (1997). Georges Canguilhem y el estatuto epistemológico del concepto de salud. História, Ciência, Saúde – Manguinhos, 4(2), 287-307. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/hcsm/v4n2/v4n2a05.pdf

Cezar, P. K., Rodrigues, P. M. & Arpini, D. M. (2015). A Psicologia na estratégia de saúde da família: Vivências da residência multiprofissional. Psicologia: Ciência e Profissão, 35(1), 211-224. doi: 10.1590/1982-3703000012014

Clemente, A., Matos, D. R., Grejanin, D. K. M., Santos, H. E. S., Quevedo, M. P., & Massa, P. A. (2008). Residência multiprofissional em saúde da família e a formação de psicólogos para a atuação na atenção básica. Saúde e Sociedade, 17(1), 176-184. doi: 10.1590/S0104-12902008000100016

Czeresnia, D. (2003). O conceito de saúde e a diferença entre prevenção e promoção. In D. Czeresnia, & C. M. Freitas (Orgs.), Promoção da saúde: Conceitos, reflexões, tendências (pp. 1-7). Rio de Janeiro: Fiocruz.

Dimenstein, M. D. (1998). O psicólogo nas unidades básicas de saúde: Desafios para a formação e atuação profissionais. Estudos de Psicologia (Natal), 3(1), 53-81. doi: 10.1590/S1413-294X1998000100004

Dimenstein, M. D. (2006). A prática dos psicólogos no Sistema Único de Saúde/SUS. In Conselho Federal de Psicologia [CFP], I Fórum Nacional de Psicologia e Saúde Pública: Contribuições técnicas para avançar o SUS (pp. 08-16). Brasília: CFP. Disponível em https://pt.scribd.com/document/31815263/I-Forum-Nacional-de-Psicologia-e-Saude-Publica-contribuicoes-tecnicas-e-politicas-para-avancar-o-SUS

Dimenstein, M. D., & Macedo, J. P. (2007). Desafios para o fortalecimento da Psicologia no SUS: A produção referente à formação e inserção profissional. In M. J. P. Spink (Org.), A psicologia em diálogo com o SUS: Prática profissional e produção acadêmica (pp. 207-214). São Paulo: Casa do Psicólogo.

Domingos, C. M., Nunes, E. F. P. A., & Carvalho, B. G. (2015). Potencialidades da Residência Multiprofissional em Saúde da Família: O olhar do trabalhador de saúde. Interface: Comunicação, Saúde, Educação, 19(55), 1221-1232. doi: 10.1590/1807-57622014.0653

Freitas, C. M. (2003). A vigilância da saúde para a promoção da saúde. In D. Czeresnia, & C. M. Freitas (Orgs.), Promoção da saúde: Conceitos, reflexões, tendências (pp. 141-159). Rio de Janeiro: Fiocruz.

Macedo, K. B., Heloani, R., & Cassiolato, R. (2010). O psicólogo como trabalhador assalariado: Setores de inserção, locais, atividades e condições de trabalho. In A. V. B. Bastos, & S. M. G. Gondim (Orgs.). O trabalho do psicólogo no Brasil (pp.131-150). Porto Alegre: Artmed.

Medina, M. G., Aquino, R., Vilasbôas, A. L. Q., Mota, E., Júnior, E. P. P., Luz, L. A., . . . Pinto, I. C. M. (2014). Promoção da saúde e prevenção de doenças crônicas: O que fazem as equipes de Saúde da família? Saúde em Debate, 38(número especial), 69-82. doi: 10.5935/0103-1104.2014S006

Melo, L. M., Faria, T. H., Rocha, A. C. P., Oliveira, L. C., Ferraz, D., Araújo, L. R. P., . . . Fabbro, M. R. C. (2012). Matriciamento como ferramenta para o processo de trabalho em equipe em uma unidade de saúde da família, Brasil: Relato de experiência. In Ministerio de Salud Pública de Cuba (Org.), Memorias Convención Internacional de Salud Pública “Cuba Salud 2012” (pp. 1-11). La Habana, Cuba. Disponível em http://www.convencionsalud2012.sld.cu/index.php/convencionsalud/2012/paper/viewFile/503/226

Nepomuceno, L. B. (2009). A prática da Psicologia no Nasf. In Conselho Federal de Psicologia, A prática da Psicologia e o Núcleo de Apoio à Saúde da Família (pp. 49-59). Brasília: CFP. Disponível em http://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2009/12/Seminxrio_O_Nxcleo_de_Apoio-beta.pdf

Nepomuceno, L. B., & Brandão, I. R. (2011). Psicólogos na Estratégia Saúde da Família: Caminhos percorridos e desafios a superar. Psicologia: Ciência e Profissão, 31(4), 762-777. doi: 10.1590/S1414-98932011000400008

Oliveira, S. S., & Brito, J. C. (2011). A dimensão gestionária do trabalho e o debate de normas e valores no teleatendimento. Trabalho, Educação e Saúde, 9(1), 265-284. doi: 10.1590/S1981-77462011000400013

Perrella, A. C. (2015). A experiência da Psicologia no NASF: Capturas, embates e invenções. Gerais: Revista Interinstitucional de Psicologia, 8(2), 443-452. Disponível em http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1983-82202015000300012

Sícoli, J. L., & Nascimento, P. R. (2003). Promoção de saúde: concepções, princípios e operacionalização. Interface: Comunicação, Saúde, Educação, 7(12), 91-112. doi: 10.1590/S1414-32832003000100008

Spink, M. J., Menegon, V. S. M., Gamba, E. A. C., & Lisboa, M. S. (2007). Contribuições da Psicologia para a saúde pública: Onde publicamos, a quem endereçamos e que efeitos podemos ter. In M. J. P. Spink (Org.), A psicologia em diálogo com o SUS: Prática profissional e produção acadêmica (pp. 141-174). São Paulo: Casa do Psicólogo.

Spink, M. J. P. (2003). Psicologia social e saúde: Práticas, saberes e sentidos. Petrópolis, RJ: Vozes.

Published

2019-07-17

How to Cite

Rosa, N. B., & da Silva-Roosli, A. C. B. (2019). Psychology in Primary Health Care: Possibilities for intervening in Health Promotion and Prevention. Revista Psicologia E Saúde, 11(2), 99–114. https://doi.org/10.20435/pssa.v11i2.654

Issue

Section

Experience reports