A vivência do acompanhamento pré-natal segundo mulheres assistidas na rede pública de saúde
DOI:
https://doi.org/10.20435/pssa.v0i0.663Keywords:
Unidade de Terapia Intensiva, visitas a pacientes, criança, adolescente, relações profissional-famíliaAbstract
Esta pesquisa objetivou identificar a vivência de familiares em relação a comunicação, tomada de decisão e manejo da entrada de crianças e adolescentes para visitar os pacientes internados em UTI adulto. A abordagem deste estudo foi qualitativa. Foram realizadas entrevistas com 10 familiares de pacientes que estiveram internados em UTI. Os dados foram analisados de acordo com a análise de conteúdo de Bardin (2009), emergindo quatro categorias: Comunicação; Tomada de decisão sobre a visita; Manejo, e Repercussões da visita. A comunicação dos participantes com os menores foi aberta. A tomada de decisão dependeu da inter-relação entre o desejo de visitar, o estado do paciente, o imaginário da visita e o posicionamento da equipe. Em relação ao manejo, todos destacaram a importância da preparação pré-visita. O estabelecimento de diretrizes claras nas instituições, assim como a capacitação dos profissionais acerca da visita de crianças, poderia contribuir para a prática em saúde.
References
Almeida, C. A. L. de & Tanaka, O. Y. (2009). Perspectiva das mulheres na avaliação do Programa de Humanização do Pré-Natal e Nascimento. Revista Saúde Pública, 43(1), 98-104. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/rsp/v43n1/7296.pdf
Bardin, L. (2011). Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70.
Bonilha, A. L. de L., Schmalfuss, J. M., Moretto, V. L., Lipinski, J. M., & Porciuncula, M. B. (2010). Capacitação participativa de pré-natalistas para a promoção do aleitamento materno. Revista Brasileira de Enfermagem, 63(5), 811-816. doi: 10.1590/S0034-71672010000500019
Bosi, M. L. M. (2012). Pesquisa qualitativa em saúde coletiva: panorama e desafios. Ciência & Saúde Coletiva [on-line]. 2017, 17(3), 575-586. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/csc/v17n3/v17n3a02
Costa, C. S. C., Vila, V. S. C., Rodrigues, F. M., Martins, C. A., & Pinho, L. M. O. (2013). Características do atendimento pré-natal na rede básica de saúde. Revista Eletrônica de Enfermagem, 15(2), 516-522. Disponível em https://www.revistas.ufg.br/fen/article/view/15635
Duarte, S. J. H., & Andrade, S. M. O. de. (2008). O significado do pré-natal para mulheres grávidas: uma experiência no município de Campo Grande, Brasil. Saúde e Sociedade, 17(2), 132-139. doi: 10.1590/S0104-12902008000200013
Fontanella, B. J. B., Ricas, J., & Turato, E. R. (2008). Amostragem por saturação em pesquisas qualitativas em saúde: contribuições teóricas. Cadernos de Saúde Pública, 24(1), 17-27. doi: 10.1590/S0102-311X2008000100003
Gomes, A. G., Marin, A. H., Piccinini, C. A., & Lopes, R. de C. S. (2015). Expectativas e sentimentos de gestantes solteiras em relação aos seus bebês. Temas em Psicologia, 23(2), 399-411. doi: 10.9788/TP2015.2-12
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2010). Nupcialidade, fecundidade e migração tabelas. In Censo Demográfico. Rio de Janeiro: IBGE. Disponível em: ftp.ibge.gov.br/Censos/Censo_Demografico_2010/Nupcialidade_Fecundidade_Migracao/tab1_2.pdf.
Landerdahl, M. C., Ressel, L. B., Martins, F. B., Cabral F. B., & Gonçalves, M. de O. (2007). A percepção de mulheres sobre atenção pré-natal em uma unidade básica de saúde. Revista de Enfermagem, 11(1), 105-111. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ean/v11n1/v11n1a15.
Leal, M. do C. & Gama, S. G. N. da. (2014). Nascer no Brasil [Editorial]. Cadernos de Saúde Pública, 30(1), 55. doi: 10.1590/0102-311XED01S114
Ministério da Saúde. (2012). Atenção ao pré-natal de baixo risco. Brasília: Ministério da Saúde. (Cadernos de Atenção Básica, 32). Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cadernos_atencao_basica_32_prenatal.pdf.
Ministério da Saúde. (2001). Parto, aborto e puerpério: assistência Humanizada à mulher. Brasília: Ministério da Saúde. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cd04_13.pdf.
Ministério da Saúde. (2010). Ambiência. Brasília: Ministério da Saúde [on-line]. 2010. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/ambiencia_2ed.pdf.
Ministério da Saúde (2014). Humanização do parto e do nascimento [on-line]. 2014. Brasília: Ministério da Saúde. Disponível em: www.redehumanizasus.net/sites/default/files/caderno_humanizasus_v4_humanizacao_parto.pdf.
Neto, B. H. & Taddei, J. A. C. (2000). Mudança de conhecimento de gestante em aleitamento materno através de atividade educacional. Revista Paulista de Pediatria, 18(1), 7-14. Disponível em: http://pesquisa.bvsalud.org/ses/resource/pt/lil-363110.
Organização Mundial da Saúde. (2015). Declaração da OMS sobre Taxas de Cesáreas. Disponível em: http://apps.who.int/iris/bitstream/10665/161442/3/WHO_RHR_15.02_por.pdf.
Piccinini, C. A., Carvalho, F. T. de, Ourique, L. R., & Lopes, R. S. (2012). Percepções e sentimentos de gestantes sobre o pré-natal. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 28(1), 27-33. doi: 10.1590/S0102-37722012000100004.
Silva, R. M. da, Costa, M. S., Matsue, R. Y., Sousa, G. S. de, Catrib, A. M. F. et al. (2012). Cartografia do cuidado na saúde da gestante. Ciência & Saúde Coletiva, 17(3), 635-642. Disponível em: https://www.scielosp.org/pdf/csc/v17n3/v17n3a09.pdf
Souza, V. B., Roecker, S., & Marcon, S. S. (2011). Ações educativas durante a assistência pré-natal: percepção de gestantes atendidas na rede básica de Maringá-PR. Revista Eletrônica de Enfermagem, 13(2), 199-210. Disponível em: www.fen.ufg.br/revista/v13/n2/v13n2a06.htm
Zanatta, E., & Pereira, C. R. R. (2015). Ela enxerga em ti o mundo: a experiência da maternidade pela primeira vez. Temas em Psicologia, 23(4), 959-972. doi: 10.9788/TP2015.4-12.
Turato, E. R. (2005). Métodos qualitativos e quantitativos na área da saúde: definições, diferenças e seus objetos de pesquisa. Revista de Saúde Pública, 39(3), 507-514. doi: 10.1590/S0034-8910200500030002
Additional Files
Published
How to Cite
Issue
Section
License
The articles published on journal Psicologia e Saúde holds the copyrights of all texts published by it. Due to that, there is a demand for a letter of copyright cession (see Appreciation). The full reproduction of any article of this Journal in other publications, by any means, requires a written authorization of the Editorial Board. Partial reproductions of articles (abstracts, more than 500 words of text, tables, pictures and other illustrations, sound files) should have the written permission of the Editorial Board and the Authors.