Versão de Sentido na Supervisão Clínica Centrada na Pessoa: Alteridade, Presença e Relação Terapêutica
DOI:
https://doi.org/10.20435/pssa.v10i1.557Palabras clave:
alteridade, formação do psicólogo, versão de sentido, supervisão psicoterapêutica, terapia centrada no cliente.Resumen
Objetiva-se discutir a supervisão de psicoterapia a partir da abordagem centrada na pessoa (ACP). Assim, apresenta-se o posicionamento de Rogers a esse respeito, bem como a visão de autores contemporâneos. Admite-se uma tensão entre a genuinidade presente na psicoterapia e os parâmetros técnicos que guiam esse tipo de relação. Diferentemente de Rogers, entende-se que essa tensão não deve ser superada, mas escutada, a fim de que o psicoterapeuta esteja aberto à diferença do cliente e à própria. A atitude primordial para isso é a presença e a supervisão deve atuar no sentido de acessar a disponibilidade do psicoterapeuta para estar presente. Por fim, indica-se a versão de sentido como um instrumento eficiente para fins de supervisão.
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