Internação Psiquiátrica: O que as famílias pensam sobre isso?
DOI:
https://doi.org/10.20435/pssa.v12i1.820Resumen
As famílias participam do cuidado informal de pessoas em sofrimento psíquico no Brasil, o que inclui a identificação da necessidade de busca por serviços de saúde tanto extra quanto hospitalares. Este artigo tem o objetivo de investigar, a partir do itinerário terapêutico de pessoas em situação de sofrimento mental, como as famílias percebem a necessidade de internação e a efetividade desse recurso. Participaram dez familiares de pessoas em tratamento em um Centro de Atenção Psicossocial com, ao menos, uma internação psiquiátrica. Foi empregado um roteiro de entrevista semi-estruturado sobre caracterização sociodemográfica e questões norteadoras sobre a procura por serviços de saúde mental e a avaliação a respeito dos mesmos, sendo a análise efetuada a partir da Teoria Fundamentada em Dados. A internação psiquiátrica aparece como primeiro recurso de saúde usado, mantendo a função histórica de hospedar, alimentar e medicar o usuário, sem oferta de intervenções que incluíssem as famílias.
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