Representaciones Sociales del Proceso de Diagnóstico y Curación de la Enfermedad de Hansen
DOI:
https://doi.org/10.20435/pssa.v0i0.859Palabras clave:
enfermedad de Hansen, psicología social, percepción socialResumen
Este estudio descriptivo del tipo transversal objetivó identificar las representaciones sociales del proceso de diagnóstico y cura de la enfermedad de Hansen en dos territorios con diferentes índices de detección de la dolencia. El software R posibilitó la identificación del núcleo de la representación, siendo los elementos más citados por los participantes: Contagiosa, Cura, Enfermedad de Piel, Lepra, Mancha, Tratamiento. Se concluye que las representaciones sociales que los individuos poseen con relación a la enfermedad de Hansen, cuando envueltas en estigmas y prejuicios sobre la enfermedad, retardan la búsqueda por ayuda médica ocasionando retraso del correcto diagnóstico e inicio del tratamiento. Además, las incapacidades físicas derivadas del diagnóstico tardío pueden generar comportamientos preconcebidos, que reflejan el conocimiento popular arcaico y creencias arraigadas en lo que concierne al contagio de la enfermedad. Tales comportamientos predispuestos con relación a la lepra están en la base de sus representaciones, levantando el aislamiento de los pacientes y la dificultad relacionada al diagnóstico, tratamiento y curación.
Citas
Baialardi, K. S. (2007). O estigma da hanseníase: Relato de uma experiência em grupo com pessoas portadoras. Hansenologia Internationalis, 32(1), 27-36. Disponível em http://www.ilsl.br/revista/imageBank/301-862-1-PB.pdf
Brasil. Ministério da Saúde. (2017). Brasília: Guia prático sobre a hanseníase. Disponível em http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2017/novembro/22/Guia-Pratico-de-Hanseniase-WEB.pdf
Castro, S. M. S., & Watanabe, H. A. W. (2009). Isolamento compulsório de portadores de hanseníase: Memória de idosos. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, 16(2), 449-487. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/hcsm/v16n2/11.pdf
Datasus. (2018). Hanseníase. Brasília. Disponível em http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/dhdat.exe?hanseniase/hantfbr18.def
Datasus. (2013). Projeção da população do Brasil por sexo e idade simples para 2013. Brasília: Ministério da Saúde. Disponível em http://tabnet.datasus.gov.br
Eidt, L. M. (2004). Breve história da hanseníase: Sua expansão do mundo para as Américas, o Brasil e o Rio Grande do Sul e sua trajetória na saúde pública brasileira. Saúde e Sociedade, 13(2), 76-88. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/sausoc/v13n2/08.pdf
Feliciano, K. V. O., Kovacs, M. H., Sevilla, E., & Alzate, A. (1998). Percepción de la lepra y las discapacidades antes del diagnóstico en Recife, Brasil. Revista Panamericana de Salud Pública, 3(5), 293-302. Disponível em https://scielosp.org/pdf/rpsp/1998.v3n5/293-302/es
Fleck, M. P. (2008). A avaliação de qualidade de vida: Guia para profissionais da saúde. Porto Alegre: Artmed.
Lana, F. C. F., Carvalho, A. P. M., Davi, R. F. L., & Davi, R. F. L. (2011). Perfil epidemiológico da hanseníase na microrregião de Araçuaí e sua relação com ações de controle. Escola Anna Nery, 15(1), 62-67. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/ean/v15n1/09.pdf
Leão e Silva, L. O., Dias, C. A., Rodrigues, S. M., Soares, M. M., Oliveira, M. A., & Machado, C. J. (2013). Hipertensão Arterial Sistêmica: Representações Sociais de idosos sobre a doença e seu tratamento. Cadernos Saúde Coletiva, 21(2), 121-128. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/cadsc/v21n2/04.pdf
Machado, L. B., & Aniceto, R. A. (2010). Núcleo central e periferia das representações sociais de ciclos de aprendizagem entre professores. Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas em Educação, 18(67), 345-364. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/ensaio/v18n67/a09v1867.pdf
Machado, M. F. A. S., Monteiro, E. M. L. M., Queiroz, D. T., Vieira, N. F. C., & Barroso, M. G. T. (2007). Integralidade, formação de saúde, educação em saúde e as propostas do SUS: Uma revisão conceitual. Ciência & Saúde Coletiva, 12(02), 335-342. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/csc/v12n2/a09v12n2.pdf
Maia, M. A. C., Alves, A., Oliveira, R., & Barbosa, L. M. (2000). Conhecimento da equipe de enfermagem e trabalhadores braçais sobre hanseníase. Hanseníase Internationalis, 25(1), 26-30. Disponível em http://www.ilsl.br/revista/detalhe_artigo.php?id=10573&texto=portugues
Martins, P. V., & Iriart, J. A. B. (2014). Itinerários terapêuticos de pacientes com diagnóstico de hanseníase em Salvador, Bahia. Physis, 24(1), 273-289. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/physis/v24n1/0103-7331-physis-24-01-00273.pdf
Miranda, C. P., SILVA, J. C., DUARTE, L. M. C. P. S., SILVA, T. G. F., & SILVA, T. M. S. (2010). Informações acerca da hanseníase aos escolares do ensino fundamental nas escolas do bairro de Passagem de Areia, em Parnamirim/RN. Extensão e Sociedade, 1(2). Disponível em https://periodicos.ufrn.br/extensaoesociedade/article/view/872/804
Morais, J. P., Torritezi, K., Silva, T. A. A. S., & Martin, Y. C. (2009). Visão da população do Município de São Paulo quanto à ocorrência da hanseníase e seu comportamento para a prevenção. Revista do Instituto de Ciências da Saúde, 27(3), 201-215. Disponível em http://files.bvs.br/upload/S/0104-1894/2009/v27n3/a001.pdf
Moreira, A. J., Naves, J. M., Fernandes, L. F. R. M., Castro, S. S., & Walsh, I. A. P. (2014). Ação educativa sobre hanseníase na população usuária das unidades básicas de saúde de Uberaba-MG. Saúde em Debate, 38(101), 234-243. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/sdeb/v38n101/0103-1104-sdeb-38-101-0234.pdf
Organização Mundial de Saúde. (2014). Global leprosy update 2013; reducing disease burden. Weekly Epidemiological Report, 89(36), 389-400. Disponível em http://www.who.int/wer/2014/wer8936.pdf
Palmeira, I. P., Queiroz, A. B. A, & Ferreira, M. A. (2014). Quando o preconceito marca mais que a doença. Tempus, Actas de Saúde Coletiva, 6(3), 53-66. Disponível em http://www.tempusactas.unb.br/index.php/tempus/article/view/1163/1062
Pereira, S. V. M., Bachion, M. M., Souza, A. G. C., & Vieira, S. M. S. (2008). Avaliação da Hanseníase: Relato de experiência de acadêmicos de enfermagem. Revista Brasileira de Enfermagem, 61(spe), 774-780. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/reben/v61nspe/a20v61esp.pdf
Rey, F. L. G. (2006). As representações sociais como produção subjetiva: Seu impacto na hipertensão e no câncer. Psicologia: Teoria e Prática, 8(2), 69-85. Disponível em http://pepsic.bvsalud.org/pdf/ptp/v8n2/v8n2a05.pdf
Ribeiro, M. D. A., Oliveira, S. B., & Filgueiras, M. C. (2015). Pós-alta em hanseníase: Uma revisão sobre qualidade de vida e conceito de cura. Saúde (Santa Maria), 41(1), 09-18. Disponível em https://periodicos.ufsm.br/revistasaude/article/view/8692/pdf. doi: http://dx.doi.org/10.5902/223658348692
Ribeiro, M. D. A., Silva, J. C. A., & Oliveira, S. B. (2018). Estudo epidemiológico da hanseníase no Brasil: Reflexão sobre as metas de eliminação. Revista Panamericana de Salud Pública, 42, 1-6. Disponível em https://scielosp.org/pdf/rpsp/2018.v42/e42/pt
Santos, K. S., Fortuna, C. M., Santana, F. R.; Gonçalves, M. F. C., Marciano, F. M., & Matumoto, S. (2015). Significado da hanseníase para pessoas que viveram o tratamento no período sulfônico e da poliquimioterapia. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 23(4), 620-627. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/rlae/v23n4/pt_0104-1169-rlae-23-04-00620.pdf
Sevalho, G. (1993). Uma abordagem histórica das representações sociais de saúde e doença. Cadernos de Saúde Pública, 9(3), 349-363. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/csp/v9n3/22.pdf
Villela, E. F. M., & Almeida, M. A. (2013). Representações sociais sobre dengue: Reflexões sobre a mediação da informação em saúde pública. Saúde e Sociedade, 22(1), 124-37. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/sausoc/v22n1/12.pdf
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Os artigos publicados na Revista Psicologia e Saúde têm acesso aberto (Open Access) sob a licença Creative Commons Attribution, que permite uso, distribuição e reprodução em qualquer meio, sem restrições, desde que o trabalho original seja corretamente citado.