Meanings Attributed to Sexual Satisfaction for Female sex Workers
DOI:
https://doi.org/10.20435/pssa.v14i2.1575Keywords:
Female sex workers, Sexuality, Sexual health, Subjectivity, PhenomenologyAbstract
The objective was to understand the meanings attributed to sexual satisfaction by women who experience sex work. Qualitative study, based on the phenomenological approaches of Sartre and Heidegger, with 30 sex workers from the Alto Sertão Produtivo Baiano region. It was evident that women have their senses about sexual satisfaction structured in the financial dimension in interface with self-esteem and the sexual act, explained from the experiences learned, while they are inserted in the sexual service. These senses reveal that pleasure in connection with money is survival and subsistence. The orgasm itself refers to the self-esteem and emotions felt by those who have affection. These nuances show that sexual service is more than just a job, the context that allows them to be in a space with possibilities for multifaceted experiences, such as sexual freedom, in a temporality that is a reflection of subjectivities that go beyond natural determinism.
References
Amorim, T. V., Souza, Í. E. O., Salimena, A. M. O., Queiroz, A. B. A., Moura, M. A. V., & Melo, M. C. S. C. (2018). Risco reprodutivo em gestantes portadoras de cardiopatia: O mundo vivido direcionando o cuidado em saúde. Texto & Contexto - Enfermagem, 27(2), e3860016. https://doi.org/10.1590/0104-070720180003860016
Broqua, C., & Deschamps, C. (2014). Transactions sexuelles et imbrication des rapports de pouvoir. In C. Broqua, & C. Deschamps (Eds.), L’échange économico-sexuel (pp. 45-66). Éditions EHESS.
Beauvoir, S. (2016). O Segundo Sexo: A experiência vivida (Lobo, A. Trad.). Nova Fronteira.
Benevides, R. F. C., & Boris, G. D. J. B. (2020). A experiência vivida de mulheres na conjugalidade contemporânea: Uma perspectiva fenomenológico-existencial. Revista da Abordagem Gestáltica, 26(1), 13-25. https://dx.doi.org/10.18065/RAG.2020v26n1.2
Carter, A., Greene, S., Money, D., Sanchez, M., Webster, K., Nicholson, V., Brotto, L. A., Hankins, C., Kestler, M., Pick, N., Salters, K., Proulx-Boucher, K., O’Brien, N., Patterson, S., Pokomandy, A., Loutfy, M., & Kaida, A. (2018). Supporting the Sexual Rights of Women Living with HIV: A Critical Analysis of Sexual Satisfaction and Pleasure Across Five Relationship Types. The Journal of Sex Research, 55(9), 1134-1154. https://doi.org/10.1080/00224499.2018.1440370
Castro, F. G., & Ehrlich, I. F. (2016). Introdução à psicanálise existencial: Existencialismo, fenomenologia e projeto de ser. Juruá.
Couto, P. L. S., Montalvão, B. P. C., Vieira, A. R. S., Vilela, A. B. A., Marques, S. C., Gomes, A. M. T., Santos, N. R., & França, L. C. M. (2020). Social representations of female sex workers about their sexuality. Investigación y Educación en Enfermería, 38(1), e03. https://doi.org/10.17533/udea.iee.v38n1e03
Cruz, N. L., Ferreira, C. L., Martins, L., & Souza, M. (2016). O cuidado com a saúde das mulheres profissionais do sexo: Uma revisão narrativa. Disciplinarum Scientia, 17(3), 339-352. https://periodicos.ufn.edu.br/index.php/disciplinarumS/article/view/2137/1929
Foley, E. E. (2017). Regulating sex work: Subjectivity and stigma in Senegal. Culture, Health & Sexuality, 19(1), 50-63. http://dx.doi.org/10.1080/13691058.2016.1190463
Foucault, M. (2014). História da sexualidade, 2: O uso dos prazeres (5ª ed., M. T. C. Albquerque, Trad.). Edições Paz e Terra. (Obra originalmente publicada em 1984).
França, M. (2017). Práticas e sentidos da aprendizagem na prostituição. Horizontes Antropológicos, 23(47), 325-349. http://dx.doi.org/10.1590/s0104-71832017000100011
Giacomello, K. J., & Melo, L. L. (2019). The meaning of the care of hospitalized children: Experiences of nursing professionals. Revista Brasileira de Enfermagem, 72(Suppl 3), 251-258. http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167-2018-0597
Heidegger M. (2012). Ser e tempo. Editora da Unicamp/Vozes.
Hirata, H. (2014). Gênero, classe e raça: Interserccionalidade e consubstancialidade das relações sociais. Tempo social: Revista de Sociologia da USP, 26(1), 61-73.https://doi.org/10.1590/S0103-20702014000100005
Karamouzian, M., Foroozanfar, Z., Ahmadi, A., Haghdoost, A. A., Vogel, A., & Zolala, A. (2016). How sex work becomes an option: Experiences of female sex workers in Kerman, Iran. Culture Health & Sexuality, 18(1), 58-70. https://doi.org/10.1080/13691058.2015.1059487
Leal, C. B. M., Souza, D. A., & Rios, M. A. (2017). Aspectos de vida e saúde das profissionais do sexo. Revista de Enfermagem UFPE, 11(11), 4483-4491. https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/22865/24743
Leite, G. S., Murray, L., & Lenz, F. (2015). O par e o ímpar: O potencial de gestão de risco para a prevenção de DST/HIV/AIDS em contextos de prostituição. Revista Brasileira de Epidemiologia, 18(Suppl 1), 7-25. https://doi.org/10.1590/1809-4503201500050003
Munhoz. I., & Marta, T. N. (2014). Direito dos profissionais do sexo em Brasil: Análise sobre o projeto de lei 4211 de 2012. Revista Prolegómenos, 17(33), 143-158. Recuperado de https://www.redalyc.org/pdf/876/87631486010.pdf
Nascimento, S. S., & Garcia, L. G. (2015). Nas armadilhas do desejo: Privações e movimentos de jovens prostitutas em zonas rurais. Caderno CRH, 28(74), 383-396. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-497920150002000100
Pasini, E. (2015). Limites simbólicos corporais na prostituição feminina. Cadernos Pagu, 14, 181-200. https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/8635351
Prada, M. (2018). Puta Feminista. São Paulo: Veneta.
Reis, T. G. O., Penha, J. C., Neri, E. A. R., Luz, G. O. A., & Aquino, P. S. (2014). Educação em saúde com prostitutas: Uma experiência de educação aos pares. Revista de Enfermagem UFPI, 3(3), 46–52. http://www.ojs.ufpi.br/index.php/reufpi/article/view/1740/pdf
Sartre, J. P. (2015). O ser e o nada: Ensaio de ontologia fenomenológica. Vozes.
Sartre, J. P. (2016). O existencialismo é um humanismo. Vozes.
Schran, L. S., Machineski, G. G., Rizzotto, M. L. F., & Caldeira, S. (2019). Percepção da equipe multidisciplinar sobre a estrutura dos serviços de saúde mental: Estudo fenomenológico. Revista Gaúcha de Enfermagem, 40, e20180151. https://dx.doi.org/10.1590/1983-1447.2019.20180151
Silva, K. A. T., Borges, G. F., Mafra, F. L. N., & Cappelle, M. C. A. (2013). Ser prostituta: O sentido do trabalho moralmente inaceitável. Revista Eletrônica de Gestão Organizacional, 11(2), 215–246. https://periodicos.ufpe.br/revistas/gestaoorg/article/view/21885/18410
Souza, M. A., Cabeça, L. P. F., & Melo, L. L. (2018). Pesquisa em enfermagem sustentada no referencial fenomenológico de Martin Heidegger: Subsídios para o cuidado. Avances en Enfermería, 36(2), 230-237. https://dx.doi.org/10.15446/av.enferm.v36n2.67179
Thng C., Blackledge, E., Mclver, R., Watchirs, S. L., & McNulty, A. (2018). Private sex workers’ engagement with sexual health services: an online survey. Sexual Health, 15(1), 93–5. https://doi.org/10.1071/SH16243
Villela, W. V., & Monteiro, S. (2015). Gênero, estigma e saúde: Reflexões a partir da prostituição, do aborto e do HIV/aids entre mulheres. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 24(3), 531–540. https://doi.org/10.5123/S1679-49742015000300019
Vinuto, J. (2014). A amostragem em bola de neve na pesquisa qualitativa: Um debate em aberto. Temáticas, 22(44), 201–218. https://doi.org/10.20396/temáticas.v22i44.10977
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2022 Revista Psicologia e Saúde
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
The articles published on journal Psicologia e Saúde holds the copyrights of all texts published by it. Due to that, there is a demand for a letter of copyright cession (see Appreciation). The full reproduction of any article of this Journal in other publications, by any means, requires a written authorization of the Editorial Board. Partial reproductions of articles (abstracts, more than 500 words of text, tables, pictures and other illustrations, sound files) should have the written permission of the Editorial Board and the Authors.