Análisis de Emergencias y Proveniencias de Prácticas de Promoción de la Salud Realizadas en un Servicio de APS
DOI:
https://doi.org/10.20435/pssa.v14i2.1854Palabras clave:
promoción de la salud, atención primaria de la salud, políticas públicas, estudios foucaultianosResumen
Este artículo pretende analizar cómo se constituyeron las prácticas de Promoción de la Salud en la Atención Primaria de Salud (APS), a partir del marco teórico foucaultiano. Hemos realizado una investigación cualitativa, de inspiración genealógica, en la que entrevistamos a 23 trabajadores. El análisis permitió identificar el momento histórico en que surgieron las prácticas de Promoción de la Salud (emergencias), así como las condiciones que posibilitaron que tales prácticas se constituyeran (procedencias) en la APS. Para la discusión de los datos, fueron utilizados los marcos teóricos de la Promoción de la Salud y los estudios foucaultianos. Los resultados se presentan a partir de tres periodos históricos. Los años 1980/1990 estuvieron marcados por la redemocratización y la constitución de ciudadanos con derechos. Durante este período, las prácticas de Promoción de la Salud se caracterizaron, en su mayoría, por la participación comunitaria en la lucha por los derechos. La década de 2000 estuvo marcada por el surgimiento de políticas públicas en el área de la salud. Este período tuvo como razón política la gubernamentalidad neoliberal democrática, que influyó en la constitución de prácticas de Promoción de la Salud dirigidas a la adopción de hábitos y conductas saludables por parte de los individuos y las comunidades. El período de 2016 a la actualidad está marcado por la austeridad fiscal y el deterioro de las políticas públicas, teniendo como razón política la gubernamentalidad neoliberal conservadora o autoritaria. Esta configuración representa una disminución en la cantidad y el alcance de las prácticas de Promoción de la Salud realizadas en el servicio de APS investigado.
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