Percepción de la Codependencia y Estrategias de Afrontamiento de Familiares de Consumidor de Drogas
DOI:
https://doi.org/10.20435/pssa.v14i3.2084Palabras clave:
codependencia psicológica, consumidores de drogas, relaciones familiaresResumen
Introducción: El uso de drogas genera daño a los familiares de los usuarios. El objetivo de este estudio fue analizar la percepción de la codependencia y los impactos de la adicción a las drogas y las estrategias de afrontamiento de familiares de usuarios de sustancias psicoactivas. Método: Estudio cualitativo exploratorio, con 16 familiares de drogodependientes, integrantes de un grupo de la Cruz Azul do Brasil, una organización sin fines de lucro que realiza trabajo social cristiano diacrónico destinado a ayudar a los dependientes de alcohol y otras drogas, sus familias y otras personas afectadas directa o indirectamente. Se realizó una entrevista semiestructurada y se analizó mediante el Análisis de Contenido. Resultados: Predominó el sexo femenino (93,8%), con estudios superiores, y el 50% de los cuidadores eran compañeros/as. Las experiencias emocionales de los familiares se asociaron con la autorresponsabilidad, la autocrítica y el autosacrificio. Como estrategias de enfrentamiento se identificaron el grupo de apoyo de Cruz Azul, la red de apoyo y la espiritualidad/religiosidad. Discusión: Al vivir la enfermedad del usuario, corren el riesgo de enfermarse juntos, ya sea por un proceso de codependencia o por enfermedades psicosomáticas y psicológicas. Conclusión: Las intervenciones que incluyan a las familias de los usuarios y profesionales de un equipo multidisciplinario serían importantes para promover la salud de los involucrados.
Citas
Alvarez, S. Q., Gomes, G. C., De Oliveira, A. M., & Xavier, D. M. (2012). Grupo de apoio/ suporte como estratégia de cuidado: Importância para familiares de usuários de drogas. Revista Gaúcha de Enfermagem, 33(2), 102–08. https://doi.org/10.1590/S1983-14472012000200015
Alves, R. D., Morais, T. T. M., Rocha, S. P., Rocha, N. N. V., Duarte, S. R., & Sampaio, F. F. F. (2015). Grupo de familiares em CAPS AD: Acolhendo e reduzindo tensões. SANARE Revista de Políticas Públicas, 14(1), 81–86. https://sanare.emnuvens.com.br/sanare/article/view/613
Arrieira, I. C. D. O., Thofehrn, M. B., Milbrath, V. M., Schwonke, C. R. G. B., Cardoso, D. H., & Fripp, J. C. (2017). O sentido da espiritualidade na transitoriedade da vida. Escola Anna Nery, 21(1), e20170012. https://doi.org/10.5935/1414-8145.20170012
Bardin, L. (2011). Análise de conteúdo. Ed. Revista Ampliada.
Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde (2016). Resolução no 510, de 7 de abril de 2016.Trata sobre as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisa em ciências humanas e sociais. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 24 maio 2016.
Braun, L. M., Dellazzana-Zanon, L. L., & Halpern, S. C. (2014). A família do usuário de drogas no CAPS: Um relato de experiência. Revista da SPAGESP, 15(2), 122–144. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-29702014000200010&lng=pt&tlng=pt.
Bombarda, T. B., Dahdah, D. F., & Joaquim, R. H. V. T. (2020). Grupo de apoio aos cuidadores. Revista Chilena de Terapia Ocupacional, 20(2), 201–209. https://revistaterapiaocupacional.uchile.cl/index.php/RTO/article/download/53937/64079/206008
Bortolon, C. B., Signor, L., Moreira, T. D. C., Figueiró, L. R., Benchaya, M. C., Machado, C. A., Ferigolo, M. & Barros, H. M. T. (2016). Family functioning and health issues associated with codependency in families of drug users. Ciência & Saúde Coletiva, 21(1), 101–107. https://doi.org/10.1590/1413-81232015211.20662014
Cardinal, E., Pinto, G., Hoffmann, M. E. K., & Antonelli, C. M. (2017). Abordagem psicanalítica das doenças psicossomáticas. https://tcc.unipar.br/files/tccs/6a9cba9ed68e2829c82ac68b45ae933c.pdf
Carver, C. S., Scheier, M. F., & Weintraub, J. K. (1989). Assessing coping strategies: A theoretically based approach. Journal of Personality and Social Psychology, 56(2), 267–283. https://doi.org/10.1037/0022-3514.56.2.267
Cavaggioni, A. P. M., Gomes, M. B., & Rezende, M. M. (2017). O Tratamento familiar em casos de dependência de drogas no Brasil: revisão de literatura. Mudanças–Psicologia da Saúde, 25(1), 49–55. https://doi.org/10.15603/2176-1019/mud.v25n1p49-55
Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicoativas [CEBRID]. (2011). Livreto informativo sobre drogas psicotrópicas. Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).
Cosentino, S. F., Vianna, L. A. C., Souza, M. H. D. N., & Perdonssini, L. G. D. B. (2017). Características de cuidadores familiares e de usuários de drogas. Revista de Enfermagem. UFPE online, 11(6), 2400–2407. https://doi.org/10.5205/1981-8963-v11i6a23403p2400-2407-2017
Costa, B., Marcon, S. S., Paiano, M., Sales, C. A., Maftum, M. A., & Waidman, M. A. P. (2017). Feelings and codependent behavior in the family of illicit drugs users. Acta Scientiarum. Health Sciences, 39(2), 175–181. https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/ActaSciHealthSci/article/download/27781/pdf/
Díaz Heredia, L. P., & Muñoz Sánchez, A. I. (2013). Spirituality and low-risk consumption of alcohol in young adults. Investigación y Educación en Enfermería, 31(2), 287–294. https://revistas.udea.edu.co/index.php/iee/article/view/11696/14033
Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime. (2021). World Drug Report 2021. United Nations publication.
Folkman, S., & Moskowitz, J. T. (2000). Positive affect and the other side of coping. American psychologist, 55(6), 647. https://doi.org/10.1037//0003-066x.55.6.647
Gabatz, R. I. B., Johann, M., Terra, M. G., Padoin, S. M. D. M., Silva, A. A. D., & Brum, J. L. (2013). Percepção do usuário sobre a droga em sua vida. Escola Anna Nery, 17(3), 520–525. https://doi.org/10.1590/S1414-81452013000300016
Gazeta. (2017). Dependência química: Droga causa 500 mil mortes por ano. A Gazeta, 1(6), 35.
Goffman, E. (1988). Estígma. Grupo Gen.
Gonçalves, J. D. C. A. (2017). A perspectiva biopsicossocial da co-dependência dos familiares do dependente químico [Trabalho de Conclusão de Especialização, Universidade Federal do Paraná, Setor Litoral, Matinhos, PR, Brasil]. https://hdl.handle.net/1884/49729
Henriques, B. D., Reinaldo, A. M. D. S., Ayres, L. F. A., Lucca, M. S. D., & Rocha, R. L. (2018). Uso de crack e outras drogas: Percepção familiar em relação à rede de suporte em um centro de referência. Ciência & Saúde Coletiva, 23, 3453–3462. https://doi.org/10.1590/1413-812320182310.13462016
Lazarus, R. S., & Folkman, S. (1984). Stress, appraisal, and coping. Springer publishing company.
Manchola, C., Brazão, E., Pulschen, A., & Santos, M. (2016). Cuidados paliativos, espiritualidade e bioética narrativa em unidade de saúde especializada. Revista Bioética, 24(1), 165–175. https://doi.org/10.1590/1983-80422016241118
Melo, C. de F., & Cavalcante, I. S. (2019). Codependency in Relatives of Alcohol Addicts / A Codependencia em Familiares de Adictos. Revista de Pesquisa Cuidado é Fundamental, 11(2), 304–310. https://doi.org/10.9789/2175-5361.2019.v11i2.304-310
Oliveira, K. K. D. D., Rangel, C. T., Maia, C. A. A. D. S., Pessoa Júnior, J. M., Fernandes, R. L., & Miranda, F. A. N. D. (2016). Aspectos contextuais da participação da família nos centros de atenção psicossocial. Revista de enfermagem UFPE online, 10(4), 3676–3681. https://doi.org/10.5205/1981-8963-v10i4a11143p3676-3681-2016
Oliveira, E. B. D., Santos, M. B. D., & Guerra, O. D. A. (2019). O trabalho como estratégia de reinserção psicossocial do dependente químico sob a ótica da família. Revista Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental, 21, 23–30.
Organização Mundial da Saúde. Relatório Global sobre Álcool e Saúde – 2014. OMS
Orford, J., Velleman, R., Natera, G., Templeton, L., & Copello, A. (2013). Addiction in the family is a major but neglected contributor to the global burden of adult ill-health. Social Science & Medicine (1982), 78, 70–77. https://doi.org/10.1016/j.socscimed.2012.11.036
Paiva, F. S. D., Ferreira, M. L., Martins, M. Z. F., Barros, S. L. C. D. F., & Ronzani, T. M. (2014). A percepção profissional e comunitária sobre a reinserção social dos usuários de drogas. Psicologia & Sociedade, 26(3), 696–706. https://doi.org/10.1590/S0102-71822014000300018
Pegoraro, R. F., & Caldana, R. H. L. (2008). Sofrimento psíquico em familiares de usuários de um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS). Interface-Comunicação, Saúde, Educação, 12, 295–307. https://doi.org/10.1590/S1414-32832008000200006
Pereira, E. F. (2019). Desaparecimento de Pessoas no Distrito Federal no 1º Semestre de 2018. [Trabalho de Conclusão de Curso – Especialização, Instituto Federal de Brasília, Escola Superior de Polícia Civil e Universidade Aberta do distrito Federal, Brasília, DF]. http://dspace.mj.gov.br/handle/1/4169.
Pereira, T. B., & Branco, V. L. R. (2016). As estratégias de coping na promoção à saúde mental de pacientes oncológicos: Uma revisão bibliográfica. Revista Psicologia e Saúde, 8(1), 24–31. http://dx.doi.org/10.20435/2177093X2016104
Pires, R. R., & Sampaio, J. J. C. (2021). Vasconcelos E. M., Cavalcante R. Religiões e o paradoxo apoio social/intolerância, e implicações na política de drogas e comunidades terapêuticas. São Paulo: Hucitec; 2019. Ciência & Saúde Coletiva Online, 26(8), 3371–3372. https://doi.org/10.1590/1413-81232021268.06122020.
Rangel, F. B., & Godoi, C. K. (2009). Sintomas psicossomáticos e a organização do trabalho. Revista Brasileira de Gestão de Negócios, 11(33). 404–422. https://www.scielo.br/j/rbgn/a/8DjJVpFbTmWXNXgpsm35FRb/?format=pdf&lang=pt
Reis, M. E. B. T. (2014). Um olhar psicanalítico sobre os grupos de apoio a famílias de drogadictos. Revista da SPAGESP, 15(2), 109–121. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-29702014000200009&lng=pt&nrm=iso>
Ribeiro, R. M., Pompeo, D. A., & Pinto, M. H. (2015). Coping strategies of nurses in hospital emergency care services. Acta Paul Enfermagem, 28(3), 216–223. http://dx.doi.org/10.1590/19820194201500037
Rodrigues, T. F. C. D. S., Sanches, R. D. C. N., Oliveira, M. L. F. D., Pinho, L. B. D., & Radovanovic, C. A. T. (2018). Sentimentos de famílias na dependência de drogas: À luz da sociologia compreensiva. Revista Brasileira de Enfermagem, 71, 2272–2279. http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167-2018-0150
Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas. (2013). Prevenção do uso de drogas: Capacitação para conselheiros e lideranças comunitárias (5ª ed.). SENAD.
Silva Figueiró, M. E. (2014). Suporte psicossocial para familiares de dependentes químicos e políticas sociais brasileiras. Anais do sexto Congreso Internacional de Investigación y Práctica Profesional en Psicología; vigésima primeira Jornadas de Investigación; Décimo Encuentro de Investigadores en Psicología del MERCOSUR, Facultad de Psicología-Universidad de Buenos Aires. https://www.aacademica.org/000-035/495
Santos, E. O. D., Pinho, L. B. D., Silva, A. B. D., & Eslabão, A. D. (2021). Avaliação do estigma e preconceito na organização de redes de atenção aos usuários de drogas. Revista Brasileira de Enfermagem, 75(1), e20210135. https://doi.org/10.1590/0034-7167-2021-0135
Silva, L. L. S. V., Silva, J. L. D., Cruz, M. G. D. S., Perseguino, M. G., & Horta, A. L. D. M. (2021). Familiares que procuram internação compulsória para membros usuários de drogas: Perfil, expectativas e necessidades. Revista Brasileira de Enfermagem, 74(4), e20201110. https://doi.org/10.1590/0034-7167-2020-1110.
Thiengo, P. C. S., Gomes, A. M. T., das Mercês, M. C., Couto, P. L. S., França, L. C. M., & da Silva, A. N. (2019). Espiritualidade e religiosidade no cuidado em saúde: Revisão integrativa. Cogitare Enfermagem, 24, e58692. http://dx.doi.org/10.5380/ce.v24i0.58692.
Vitaliano, P. P., Russo, J., Carr, J. E., Maiuro, R. D., & Becker, J. (1985). The ways of coping checklist: Revision and psychometric properties. Multivariate behavioral research, 20(1), 3–26. https://doi.org/10.1207/s15327906mbr2001_1
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Os artigos publicados na Revista Psicologia e Saúde têm acesso aberto (Open Access) sob a licença Creative Commons Attribution, que permite uso, distribuição e reprodução em qualquer meio, sem restrições, desde que o trabalho original seja corretamente citado.
.jpg)
