Manicomio Judicial: Lo Arcaico que Sigue Inseguro

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.20435/pssa.v16i1.2503

Palabras clave:

Manicomio judicial, Peligrosidad, Reforma psiquiátrica, Red de atención psicosocial

Resumen

En la ciencia psiquiátrica tradicional, en general, la noción de peligrosidad se atribuye al sujeto con un trastorno mental y no a las condiciones que lo llevaron a manejar su conducta. Se ignora, por tanto, que las acciones, delictivas o no, son fenómenos complejos, que resultan de la interacción entre los sujetos y la realidad concreta. Nuestro objetivo es demostrar la importancia de la estructuración de los servicios de salud mental como una forma de atención a las personas con trastornos mentales en conflicto con la ley. Para ello, reconstruimos, a través de un estudio de caso, la relación emblemática de una persona que sufre psicológicamente con los servicios de salud mental. Nuestra investigación reveló que la peligrosidad puede generarse mucho más en los conflictos de Estado que en las condiciones que presenta la persona con trastorno mental en conflicto con la ley.

Biografía del autor/a

Thiago Bagatin, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)

Doutorado em Psicologia pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). Mestrado em Educação pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Especialização em Filosofia da Educação e graduação em Psicologia pela UFPR. Pesquisador e ativista na área de saúde mental e direitos humanos, coordena o projeto de extensão Tekoa Rape, com foco nas aldeias indígenas. Tem publicações na área de educação, política sobre drogas e saúde mental. Atualmente, é professor do curso de Psicologia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) – campus Paranaíba, e membro do Grupo de Pesquisa e Estudo sobre Higienismo e Eugenia no Brasil (GEPHE).

Maria Lucia Boarini, Universidade Estadual de Maringá (UEM), Maringá, Paraná, Brasil.

Doutorado em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano pela Universidade de São Paulo (USP). Mestrado em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Especialização em Fundamentos da Educação pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). Graduação em Psicologia pela Universidade Mogi das Cruzes (UMC). Professora do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da UEM. Líder do Grupo de Pesquisa e Estudo sobre Higienismo e Eugenia no Brasil (GEPHE), devidamente inscrito no CNPq, desde 1998.

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Publicado

2024-08-28

Cómo citar

Bagatin, T., & Boarini, M. L. (2024). Manicomio Judicial: Lo Arcaico que Sigue Inseguro. Revista Psicologia E Saúde, 16(2), e16202503. https://doi.org/10.20435/pssa.v16i1.2503

Número

Sección

Relatos de pesquisa