Dolor que Habla, Dolor que Calla: Sentidos de Dolor Para Usuarios de Atención Primaria

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.20435/pssa.v13i1.893

Palabras clave:

dolor, atención primaria a la salud, sufrimiento humano

Resumen

Introducción: El dolor puede tener un origen cognitiva, fisiológica, conductual, así como puede estar asociado con factores culturales y educacionales en la percepción del dolor. Objetivo: comprender los significados atribuidos al dolor por los pacientes de atención primaria de salud. Método: Estudio cualitativo. Se reclutaron 20 pacientes con edad entre 30 y 65 años que se quejaban de dolor. Realizamos entrevistas individuales, utilizando preguntas orientadoras. El análisis sucedió utilizando el mapa de asociación de ideas. Resultados y discusión: las categorías identificadas fueran: el dolor como una experiencia única y recursos para el alivio del dolor. Los participantes revelaron en las narrativas: las mujeres hablan del dolor de una manera indiferenciada, difusa e inmencionable; mientras que en los hombres el dolor es palpable, medible y objetivo. Los recursos que las mujeres usan para aliviar el dolor son las drogas psicotrópicas, ya los hombres usan el autocontrol de la vida diaria. Conclusión: Es importante que los profesionales sean más sensibles a las personas y los significados que atribuyen a su dolor y sus necesidades reales. Sin embargo, es digno de mención que, en una situación en la que la mente no acepta el dolor y conflictos, para ambos sexos, el cuerpo responderá de manera implacable y los sentidos se harán explícitos en el habla o el silencio.

Biografía del autor/a

Josenaide Engracia Santos, Universidade de Brasília (UNB)

Doutorado em Ciências da Saúde. Mestrado em Saúde Coletiva. Graduação em Terapia Ocupacional e Psicologia. Professora adjunta da Universidade de Brasília (UnB). Coordenadora do projeto de pesquisa sobre o Programa Mais Médicos, com financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), do projeto de pesquisa de Saúde Integral de Atendimentos a Famílias Carentes de Ceilândia, coordena a Liga de Saúde da Família e Comunidade. Coordena pesquisa sobre Sofrimento Psíquico de Pretos e Pretas do Sol Nascente.

Rozemere Cardoso Souza, Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC)

Doutorado e mestrado em Enfermagem Psiquiátrica pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP). Graduação em Enfermagem. Líder do Grupo de Pesquisa em Saúde Mental e coordenadora adjunta do Centro Regional de Referência para Formação Permanente de Profissionais para o Enfrentamento do Crack e Outras Drogas, da Universidade Estadual de Santa Cruz (CRR/UESC). Professora titular (plena) da UESC.

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Publicado

2021-08-03

Cómo citar

Santos, J. E., & Souza, R. C. (2021). Dolor que Habla, Dolor que Calla: Sentidos de Dolor Para Usuarios de Atención Primaria. Revista Psicologia E Saúde, 13(1), 125–139. https://doi.org/10.20435/pssa.v13i1.893

Número

Sección

Artigos